sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

TOXOPLASMOSE - A culpa não é do gato

           

          Achei esse texto da Dra. Gabriela (Gabriela Toledo, Médica Veterinária – CRMV-SP 28.659, presidente da PEA www.pea.org.br ) muito esclarecedor, e que realmente vale a pena repassar.

01) O MITO SOBRE O GATO
          Apenas 1% dos gatinhos transmite a toxoplasmose e, para isso, eles precisam estar doentes e, principalmente, na fase de eliminação dos oocistos. O gatinho contrai o toxoplasma quando come carne crua ou mal passada ou, ainda, se ele comer insetos, ratos, lagartixas que contenham cistos do protozoário. É importante saber que adquirir toxoplasmose de gatos é muito raro e o animalzinho não é a principal fonte de transmissão.
           Geralmente, o gato que contraiu toxoplasmose, irá eliminar os oocistos (“ovinhos” do toxoplasma) apenas UMA ÚNICA VEZ e por apenas 15 DIAS durante toda a sua vida. Esta eliminação ocorre 10 dias após o gatinho ter sido infectado. Para que VOCÊ se contamine com o toxoplasma, você precisa COMER a forma infectante, que nada mais são que os ovinhos germinados presentes nas fezes do gato contaminado. Ou seja, você precisa que as FEZES DO GATO tenham contato com sua boca. E tem mais, as fezes do gato infectado precisam ter contato com sua boca depois de 48 horas que o gato tenha defecado, caso contrário, os “ovinhos não germinam” e o ciclo não se completa!
           Vale lembrar que os gatos são animais extremamente limpos. Eles têm o habito de enterrar seus dejetos e se limpar várias vezes ao dia. Estudos mostram que é IMPOSSÍVEL você contrair toxoplasmose beijando ou acariciando seu gatinho. Portanto, fique tranqüila! Seu gatinho não lhe representa nenhum perigo! Ahhhh, já estava esquecendo, não se contrai toxoplasmose através da lambida, mordida ou arranhões de gato.


02) POMBOS E OUTROS ANIMAIS
           Os pombos também já levaram a culpa de transmitir toxoplasmose. Assim como os pombos, outros animais também foram perseguidos! Tanto os pombos como qualquer animal pode transmitir toxoplasmose. Para isso é NECESSÁRIO que você COMA A CARNE CRUA ou MAL PASSADA DESSES ANIMAIS INFECTADOS. Se você não come pombos crus ou mal passados, fique tranqüila, eles não representam nenhum risco de lhe transmitir toxoplasmose.



03) COMO VOCÊ REALMENTE SE INFECTA
           Agora sim, a parte que NINGUÉM FALA, mas que é a MAIS IMPORTANTE!
As principais formas de contaminação ocorrem pela ingestão de CARNE CRUA ou MAL PASSADA e pela ingestão de LEGUMES, VERDURAS e FRUTAS MAL LAVADAS. Não é a toa que a maior concentração de pessoas positivas para toxoplasmose do mundo está em Erechim/RS (onde o consumo de carne de porco é enorme). Depois de Erechim, podemos citar Portugal, onde é extremamente comum o consumo de embutidos.
           É interessante informar que 1/3 da população mundial é soropositiva para toxoplasmose. Isso se deve ao fato de terem tido contato com o toxoplasma. Não quer dizer que essas pessoas estão doentes. Elas apenas possuem anticorpos contra a doença o que lhes garante que não irão se infectar novamente! Olha que legal!!!

04) RESUMINDO
           Por aqui já dá para entender que, para uma pessoa ser contaminar através do gato, é necessário que o gato esteja realmente doente, eliminando os oocistos, a caixinha de areia esteja suja e sem limpar por, no mínimo 24horas, e a pessoa mexa nas fezes e depois leve a mão suja à boca, ingerindo assim os oocistos esporulados do toxoplasma. Poxa... isso é um tanto quanto difícil de acontecer com pessoas com o mínimo de higiene, não é mesmo?

Se já sabemos como ocorre a contaminação, fica fácil evitar... Vamos lá:

Cuidados gerais
- Lave as mãos antes de comer ou beber
- Lave as mãos após a manipulação de carne e alimentos
- Não tome leite sem antes fervê-lo
- Não coma carne crua ou mal passada e nem verdura, legumes e frutas mal lavados
- Não coma embutidos não fiscalizados, de procedência duvidosa
- Use luvas ao limpar a caixa sanitária de gatos e/ou quando for mexer com jardinagem
- Se você for vegetariano, já não precisa se preocupar com carnes cruas ou mal passadas, mas tenha muita atenção nas frutas, legumes e verduras bem lavadas.

Cuidados com o gatinho
- Não o alimente com carne crua ou mal passada
- Limpe a caixa sanitária 2x ao dia.
- Desinfete a caixa sanitária e a pá com água fervendo por 5 minutos diariamente (se o gatinho estiver doente)
- Evite que seu gatinho tenha acesso à rua (assim evita que ele cace ratinhos, baratas, lagartixas ou então que ele coma alimentos duvidosos)
- Mantenha seu gatinho vacinado e vermifugado
- Leve seu gatinho frequentemente ao veterinário

Cuidados com outros animais
- Estoque alimentos e ração adequadamente evitando o acesso de insetos (insetos podem “carregar” o oocisto esporulado até a ração. Se o animal ingerir a ração contaminada ele irá se infectar com o toxoplasma)



05) PORTANTO EU REPITO EM ALTO E BOM TOM:
           SEJA FELIZ COM SEU GATINHO, ELE DEFINITIVAMENTE NÃO REPRESENTA NENHUM PERIGO PARA VOCÊ, POIS BEIJÁ-LO, ABRAÇÁ-LO, ACARICIÁ-LO, BRINCAR E DORMIR COM ELE NÃO TRANSMITE TOXOPLASMOSE.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A Cólica – por Dr. González

          

imagem:VARBAK
          Os bebês ocidentais costumam chorar bastante durante os primeiros meses, o que se conhece como cólica do lactente ou cólica do primeiro trimestre. Cólica é a contração espasmódica e dolorosa de uma víscera oca; há cólicas dos rins, da vesícula e do intestino. Como o lactente não é uma vesícula oca e o primeiro trimestre muito menos, o nome logo de cara não é muito feliz. Chamavam de cólica porque se acreditava que doía a barriga dos bebês; mas isso é impossível saber. A dor não se vê, tem de ser explicada pelo paciente. Quando perguntam a eles: “por que você está chorando?”, os bebês insistem em não responder; quando perguntam novamente anos depois, sempre dizem que não se lembram. Então ninguém sabe se está doendo a barriga, ou a cabeça, ou as costas, ou se é coceira na sola dos pés, ou se o barulho está incomodando, ou simplesmente se estão preocupados com alguma notícia que ouviram no rádio. Por isso, os livros modernos frequentemente evitam a palavra cólica e preferem chamar de choro excessivo na infância. É lógico pensar que nem todos os bebês choram pelo mesmo motivo; alguns talvez sintam dor na barriga, mas outro pode estar com fome, ou frio, ou calor, e outros (provavelmente a maioria) simplesmente precisam de colo.
          Tipicamente, o choro acontece sobretudo à tarde, de seis às dez, a hora crítica. Às vezes de oito à meia-noite, às vezes de meia-noite às quatro, e alguns parecem que estão a postos vinte e quatro horas por dia. Costuma começar depois de duas ou três semanas de vida e costuma melhorar por volta dos três meses (mas nem sempre).
          Quando a mãe amamenta e o bebê chora de tarde, sempre há alguma alma caridosa que diz: “Claro! De tarde seu leite acaba!”. Mas então, por que os bebês que tomam mamadeira têm cólicas? (a incidência de cólica parece ser a mesma entre os bebês amamentados e os que tomam mamadeira). Por acaso há alguma mãe que prepare uma mamadeira de 150 ml pela manhã e de tarde uma de 90 ml somente para incomodar e para fazer o bebê chorar? Claro que não! As mamadeiras são exatamente iguais, mas o bebê que de manhã dormia mais ou menos tranquilo, à tarde chora sem parar. Não é por fome.
          “Então, por que minha filha passa a tarde toda pendurada no peito e por que vejo que meus peitos estão murchos?” Quando um bebê está chorando, a mãe que dá mamadeira pode fazer várias coisas: pegar no colo, embalar, cantar, fazer carinho, colocar a chupeta, dar a mamadeira, deixar chorar (não estou dizendo que seja conveniente ou recomendável deixar chorar, só digo que é uma das coisas que a mãe poderia fazer). A mãe que amamenta pode fazer todas essas coisas (incluindo dar uma mamadeira e deixar chorar), mas, além disso, pode fazer uma exclusiva: dar o peito. A maioria das mães descobrem que dar de mamar é a maneira mais fácil e rápida de acalmar o bebê (em casa chamamos o peito de anestesia), então dão de mamar várias vezes ao longo da tarde. Claro que o peito fica murcho, mas não por falta de leite, mas sim porque todo o leite está na barriga do bebê. O bebê não tem fome alguma, pelo contrário, está entupido de leite.
          Se a mãe está feliz em dar de mamar o tempo todo e não sente dor no mamilo (se o bebê pede toda hora e doem os mamilos, é provável que a pega esteja errada), e se o bebê se acalma assim, não há inconveniente. Pode dar de mamar todas as vezes e todo o tempo que quiser. Pode deitar na cama e descansar enquanto o filho mama. Mas claro, se a mãe está cansada, desesperada, farta de tanto amamentar, e se o bebê está engordando bem, não há inconveniente que diga ao pai, à avó ou ao primeiro voluntário que aparecer: “pegue este bebê, leve para passear em outro cômodo ou na rua e volte daqui a duas horas”. Porque se um bebê que mama bem e engorda normalmente mama cinco vezes em duas horas e continua chorando, podemos ter razoavelmente a certeza de que não chora de fome (outra coisa seria um bebê que engorda muito pouco ou que não estava engordando nada até dois dias atrás e agora começa a se recuperar: talvez esse bebê necessite mamar muitíssimas vezes seguidas). E sim, se pedir para alguém levar o bebê para passear, aproveite para descansar e, se possível, dormir. Nada de lavar a louça ou colocar em dia a roupa para passar, pois não adiantaria nada.
          Às vezes, acontece de a mãe estar desesperada por passar horas dando de mamar, colo, peito, colo e tudo de novo. Recebe seu marido como se fosse uma cavalaria: “por favor, faça algo com essa menina, pois estou ao ponto de ficar doida”. O papai pega o bebê no colo (não sem certa apreensão, devido às circunstâncias), a menina apoia a cabecinha sobre seu ombro e “plim” pega no sono. Há várias explicações possíveis para esse fenômeno. Dizem que nós homens temos os ombros mais largos, e que se pode dormir melhor neles. Como estava há duas horas dançando, é lógico que a bebê esteja bastante cansada. Talvez precisasse de uma mudança de ares, quer dizer, de colo (e muitas vezes acontece o contrário: o pai não sabe o que fazer e a mãe consegue tranquilizar o bebê em segundos).
          Tenho a impressão (mas é somente uma teoria minha, não tenho nenhuma prova) de que em alguns casos o que ocorre é que o bebê também está farto de mamar. Não tem fome, mas não é capaz de repousar a cabeça sobre o ombro de sua mãe e dormir tranqüilo. É como se não conhecesse outra forma de se relacionar com sua mãe a não ser mamando. Talvez se sinta como nós quando nos oferecem nossa sobremesa favorita depois de uma opípara refeição. Não temos como recusar, mas passamos a tarde com indigestão. No colo da mamãe é uma dúvida permanente entre querer e poder; por outro lado, com papai, não há dúvida possível: não tem mamá, então é só dormir.
          Minha teoria tem muitos pontos fracos, claro. Para começar, a maior parte dos bebês do mundo estão o dia todo no colo (ou carregados nas costas) de sua mãe e, em geral, descansam tranquilos e quase não choram. Mas talvez esses bebês conheçam uma outra forma de se relacionar com suas mães, sem necessidade de mamar. Em nossa cultura fazemos de tudo para deixar o bebê no berço várias horas por dia; talvez assim lhes passemos a idéia de que só podem estar com a mãe se for para mamar.
          Porque o certo é que a cólica do lactente parece ser quase exclusiva da nossa cultura. Alguns a consideram uma doença da nossa civilização, a consequência de dar aos bebês menos contato físico do que necessitam. Em outras sociedades o conceito de cólica é desconhecido. Na Coreia, o Dr. Lee não encontrou nenhum caso de cólica entre 160 lactentes. Com um mês de idade, os bebês coreanos só passavam duas horas por dia sozinhos contra as dezesseis horas dos norteamericanos. Os bebês coreanos passavam o dobro do tempo no colo que os norteamericanos e suas mães atendiam praticamente sempre que choravam. As mães norteamericanas ignoravam deliberadamente o choro de seus filhos em quase a metade das vezes.
          No Canadá, Hunziker e Barr demonstraram que se podia prevenir a cólica do lactente recomendando às mães que pegassem seus bebês no colo várias horas por dia. É muito boa idéia levar os bebês pendurados, como fazem a maior parte das mães do mundo. Hoje em dia é possível comprar vários modelos de carregadores de bebês nos quais ele pode ser levado confortavelmente em casa e na rua. Não corra para colocar o bebê no berço assim que ele adormecer; ele gosta de estar com a mamãe, mesmo quando está dormindo. Não espere que o bebê comece a chorar, com duas ou três semanas de vida, para pegá-lo no colo; pode acontecer de ter “passado do ponto” e nem no colo ele se acalmar. Os bebês necessitam de muito contato físico, muito colo, desde o nascimento. Não é conveniente estarem separados de sua mãe, e muito menos sozinhos em outro cômodo. Durante o dia, se o deixar dormindo um pouco em seu bercinho, é melhor que o bercinho esteja na sala; assim ambos (mãe e filho) se sentirão mais seguros e descansarão melhor.
          A nossa sociedade custa muito a reconhecer que os bebês precisam de colo, contato, afeto; que precisam da mãe. É preferível qualquer outra explicação: a imaturidade do intestino, o sistema nervoso… Prefere-se pensar que o bebê está doente, que precisa de remédios. Há algumas décadas, as farmácias espanholas vendiam medicamentos para cólicas que continham barbitúricos (se fazia efeito, claro, o bebê caía duro). Outros preferem as ervas e chás, os remédios homeopáticos, as massagens. Todos os tratamentos de que tenho notícia têm algo em comum: tem de tocar no bebê para dá-lo. O bebê está no berço chorando; a mãe o pega no colo, dá camomila e o bebê se cala. Teria seacalmado mesmo sem camomila, com o peito, ou somente com o colo. Se, ao contrário, inventassem um aparelho eletrônico para administrar camomila, ativado pelo som do choro do bebê, uma microcâmera que filmasse o berço, um administrador que identificasse a boca aberta e controlasse uma seringa que lançasse um jato de camomila direto na boca… Acredita que o bebê se acalmaria desse modo? Não é a camomila, não é o remédio homeopático! É o colo da mãe que cura a cólica.
          Taubman, um pediatra americano, demonstrou que umas simples instruções para a mãe (tabela 1) faziam desaparecer a cólica em menos de duas semanas. Os bebês cujas mães os atendiam, passaram de uma média de 2,6 horas ao dia de choro para somente 0,8 horas. Enquanto isso, os do grupo de controle, que eram deixados chorando, choravam cada vez mais: de 3,1 horas passaram a 3,8 horas. Quer dizer, os bebês não choram por gosto, mas porque alguma coisa está acontecendo. Se são deixados chorando, choram mais, se tentam consolá-los, choram menos (uma coisa tão lógica! Por que tanta gente se esforça em nos fazer acreditar justo no contrário?).

          Tabela 1 – Instruções para tratar a cólica, segundo Taubman (Pediatrics 1984;74:998)
1- Tente não deixar nunca o bebê chorando.

2- Para descobrir por que seu filho está chorando, tenha em conta as seguintes possibilidades:
a- O bebê tem fome e quer mamar.
b- O bebê quer sugar, mesmo sem fome.
c- O bebê quer colo.
d- O bebê está entediado e quer distração.
e- O bebê está cansado e quer dormir.

3- Se continuar chorando durante mais de cinco minutos com uma opção, tente com outra.

4- Decida você mesma em qual ordem testará as opções anteriores.

5- Não tenha medo de superalimentar seu filho. Isso não vai acontecer.

6- Não tenha medo de estragar seu filho. Isso também não vai acontecer.

          No grupo de controle, as instruções eram: quando o bebê chorar e você não souber o que está acontecendo, deixe-o no berço e saia do quarto. Se após vinte minutos ele continuar chorando, torne a entrar, verifique (um minuto) que não há nada, e volte a sair do quarto. Se após vinte minutos ele continuar chorando etc. Se após três horas ele continuar chorando, alimente-o e recomece.
          As duas últimas instruções do Dr. Taubman me parecem especialmente importantes: é impossível superalimentar um bebê por oferecer-lhe muita comida (que o digam as mães que tentam enfiar a papinha em um bebê que não quer comer); e é impossível estragar um bebê dando-lhe muita atenção. Estragar significa prejudicá-lo. Estragar uma criança é bater nela, insultá-la, ridicularizá-la, ignorar seu choro. Contrariamente, dar atenção, dar colo, acariciá-la, consolá-la, falar com ela, beijá-la, sorrir para ela são e sempre foram uma maneira de criá-la bem, não de estragá-la.
          Não existe nenhuma doença mental causada por um excesso de colo, de carinho, de afagos… Não há ninguém na prisão, ou no hospício, porque recebeu colo demais , ou porque cantaram canções de ninar demais para ele, ou porque os pais deixaram que dormisse com eles. Por outro lado, há, sim, pessoas na prisão ou no hospício porque não tiveram pais, ou porque foram maltratados, abandonados ou desprezados pelos pais. E, contudo, a prevenção dessa doença mental imaginária, o estrago infantil crônico , parece ser a maior preocupação de nossa sociedade. E se não, amiga leitora, relembre e compare: quantas pessoas, desde que você ficou grávida, avisaram da importância de colocar protetores de tomada, de guardar em lugar seguro os produtos tóxicos, de usar uma cadeirinha de segurança no carro ou de vacinar seu filho contra o tétano? Quantas pessoas, por outro lado, avisaram para você não dar muito colo, não colocar para dormir na sua cama, não acostumar mal o bebê?
Lee K. The crying pattern of Korean infants and related factors. Dev Med Child Neurol. 1994; 36:601-7
Hunziker UA, Barr RG. Increased carrying reduces infant crying: a randomized controlled trial. Pediatrics 1986;77:641-8
Taubnan B. Clinical trial of treatment of colic by modification of parent-infant interaction. Pediatrics 1984;74:998-1003
Do livro Un regalo para toda la vida- Guía de la lactancia materna,Carlos González
Tradução: Fernanda Mainier
Revisão: Luciana Freitas
fonte: posso amamentar – Bianca Balassiano Najm