sexta-feira, 6 de maio de 2011

Haptonomia: contato com o bebê ainda no ventre

Por Amano Bela 
          A Haptonomia é uma técnica pouquíssimo conhecida no Brasil. A palavra Hapto tem origem grega e  siginifica “fazer contato tátil, eu me junto ao outro, eu estabeleço relação (por meio do toque) com o outro com a intenção de fazer um todo, de confirmar a outra pessoa em sua existência”.   O termo haptonomia foi utilizado pelo holandês Frans Veldman, há cerca de trinta anos, para definir o que ele chama de Ciência da Afetividade, o conjunto de leis que regem o campo do nosso coração, nossos sentimentos. A base desta ciência é o princípio de que o ser humano tem o direito primordial de afirmação de sua existência e de confirmação da afetividade de seu ser desde o momento de sua concepção.
          A Haptonomia não é uma técnica terapêutica restrita apenas à gestação, mas seu principal trabalho acontece durante a gestação e até dois anos após o nascimento do bebê. O acompanhamento haptonômico pré, peri e pós natal dos pais e do bebê promove o desenvolvimento de vínculos afetivos entre os pais e a criança e os ajuda a estabelecer uma comunicação amorosa com o bebê desde o período uterino. Esse contato precoce também ajuda a criar uma situação favorável para uma experiência positiva de nascimento e pós-parto para o bebê e seus pais. A relação afetiva estabelecida durante este acompanhamento, entre pai, mãe e a criança, promove o desenvolvimento do senso de paternidade e maternidade e da responsabilidade que os pais têm em relação à individualidade de seu filho enquanto ser humano. A haptonomia ajudará os pais a desenvolverem uma relação com a criança de forma a estimular seu desenvolvimento físico, psíquico e emocional, encorajando sua autonomia.
          A comunicação com o bebê durante a gestação, nesta técnica, se dá por meio do toque. Não simplesmente um toque qualquer, mas um toque dirigido intencionalmente ao bebê, no ventre da mãe. A intenção do trabalho não é apenas preparar para o parto, mas preparar os pais para uma recepção afetiva do bebê. A cada encontro com o haptoterapeuta, os pais descobrem como interagir com o bebê através de um contato de toque afetivo-confirmativo, com uma intenção amorosa. Pai e mãe realizam toques de pressão leve sobre o abdômen da gestante, aguardando a resposta do bebê, sua movimentação. O profissional que os acompanha os estimulará a, através do pensamento e do posicionamento do toque, convidar amorosamente o bebê a realizar determinados movimentos e a observarem as respostas dos bebê. Conforme a sintonia entre os movimentos do bebê e os toques dos pais vai se aprofundando, o vínculo afetivo se torna mais forte, assim como a percepção da existência do bebê, de sua sensibilidade. Mais do que pensar no diálogo com o bebê neste momento, o que importa é sentir, é na sensação e no sentimento que a comunicação efetivamente se estabelece.
          Esta é uma técnica que auxilia muito na integração da tríade pai-mãe-bebê, especialmente para o pai. Através do contato frequente com o bebê por meio dos toques e da comunicação estabelecida desta forma, o pai se sente mais incluído no processo de gestação. Para a mulher, todo este trabalho pré-natal será especialmente útil no momento do parto, pois a consciência da presença e movimentação do bebê se tornará mais aguçada.
          O acompanhamento haptonômico, geralmente, tem início quando surgem os primeiros movimentos do bebê perceptíveis pela mãe, entre 18 e 20 semanas de gestação. No Brasil, há pouquíssimas pessoas com a formação nesta técnica. No exterior, especialmente na Holanda e França, é comum encontrar profissionais da enfermagem, obstetrícia, psicologia e medicina com esta formação, utilizando a técnica em seus consultórios e nas maternidades.


PARTO RESPEITADO ONDE SE APLICA A HAPTONOMIA


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Os erros mais comuns da amamentação e como evitá-los

Especialistas apontam os 15 principais equívocos das mães na hora do aleitamento e sugerem maneiras de solucioná-los

Alessandra Oggioni, especial para o iG São Paulo 





Bom tanto para a mãe como para o bebê, o aleitamento reduz o risco de câncer de ovário e de mama e de osteoporose. Já a criança ganha reforços no desenvolvimento e fica mais protegida contra diabetes, infecções respiratórias e alergias, entre outros problemas. Mas muitas mães desistem de amamentar por conta de dores nos mamilos, insegurança ou falta de orientação adequada. Conversamos com especialistas para mostrar quais são os principais erros na hora do aleitamento – e como solucioná-los.

1. Falta de confiança em si própria
A tranquilidade da mãe na hora de amamentar já é um grande passo em direção a um momento prazeroso para ambas as partes. Se a mulher fica nervosa com as dificuldades comuns ao início, o processo de amamentação pode ser mais trabalhoso. Com tranquilidade, conforto e confiança, aos poucos mãe e filho vão aprendendo e se entrosando, sem motivos para desespero. “O leite é produzido no peito e na cabeça. A nutriz precisa confiar nela mesma. Toda mulher produz leite, até aquela que adota e não ficou grávida” (leia matéria sobre mães adotivas que dão o peito), diz o pediatra Marcus Renato de Carvalho, especialista em amamentação pelo International Board Lactation Consultant Examiners, professor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRJ e editor do site Aleitamento.

2. Dar de mamar com o bebê sonolento
O processo de amamentação flui melhor quando o bebê está desperto, porque ele consegue abrir a boca para fazer a pega correta (abocanhar o mamilo e a maior parte da aréola). Quando está sonolento, geralmente atinge só a pontinha do mamilo. Resultado: não mama direito e em pouco tempo precisará se “abastecer” de novo. “Para deixar o bebê mais desperto, a mãe pode manter o ambiente mais iluminado e deixar o bebê com menos roupa, para que se aconchegue e equilibre a temperatura no colo da mãe”, aconselha a enfermeira Bárbara Pauletti, do Centro de Amamentação da Maternidade Pró-Matre (SP).

3. Não prestar atenção ao bebê durante a amamentação
Como o tempo é curto, muitas mães aproveitam a hora da mamada para realizar outras tarefas: dormir, assistir à televisão e até resolver pendências por telefone. Mas é muito importante aproveitar o período do aleitamento para conversar com o bebê e fortalecer o vínculo entre mãe e filho. Vale conversar, cantar, contar histórias. Qualquer coisa para ajudar a mantê-lo acordadinho e manter um bom ritmo de sucção.

4. Prender-se ao tempo de mamada
O bebê não é um reloginho. Ele funciona na hora que quer. Portanto, nada de se prender em conselhos de amigas e avós sobre a duração de cada mamada. “Não é de três em três horas ou de ‘tantos’ minutos em cada peito. Como o leite materno é de fácil digestão, alguns bebês mamam com muita frequência”, explica o pediatra Marcus Renato de Carvalho. Segundo ele, o importante mesmo é zelar pela livre demanda, ou seja, o bebê dita o ritmo: mama o tempo que quiser, no intervalo que necessitar. A mamada só termina quando ele solta espontaneamente o seio materno.

5. Amamentar com muita gente ao redor
Se a mãe se sente confortável em amamentar com outras pessoas ao redor, tudo bem. Mas se ficar incomodada ou preferir ter um momento mais íntimo com o bebê, especialmente no início, quando ambos estão se adaptando ao processo, não se acanhe em pedir licença e se “isolar” com a criança. O conforto e a tranquilidade da mãe são essenciais para uma boa amamentação.

6. Não se atentar para a pega correta do bebê
Muitas vezes, as fissuras nos seios acontecem por conta da pega incorreta do bebê no seio. “Quando pegam somente o mamilo, além de não extrair bem o leite, os bebês podem provocar rachaduras no peito da mãe”, explica Ana Paula Mikaro Hosoda, enfermeira do Ambulatório de Aleitamento Materno do Hospital Santa Catarina (SP). O certo é o bebê abocanhar toda a aréola, para ter uma melhor sucção e não ferir a mãe.

7. Deixar o bebê com a cabeça torta
A mãe deve observar se a cabeça e o corpo do bebê estão alinhados e apoiados, sempre com a cabeça voltada para a mama. Se a cabeça ficar torta, haverá incômodo na deglutição. A posição mais comum é o abdômen da mãe em contato com o do bebê (“barriga com barriga”). O bumbum dele fica apoiado na mão da mãe e a cabeça, na dobra do braço dela.

8. Pressionar a cabeça do bebê contra o peito
O bebê se adapta naturalmente à pegada no seio da mãe. Faça somente um apoio e ele naturalmente se achega para abocanhar o seio. Para ficar mais confortável, coloque um travesseiro em cima das suas pernas, dando mais firmeza para apoiar o braço e deixar o bebê na posição correta de maneira mais natural.

9. Achar que o leite é "fraco" ou insuficiente
As mamas são preparadas para produzir o leite já no período de gestação. Após o nascimento, o próprio bebê estimula a produção por meio da sucção correta. Portanto, quanto mais o bebê mama, mais leite se produz. Nos primeiros meses de vida, tudo o que o bebê precisa está no leite materno. Não dê a ele chá, água, suco ou outro tipo de leite sem orientação médica.

10. Ficar alternando os seios a toda hora
É melhor esvaziar completamente o primeiro seio para só então passar para o segundo. Muitas vezes, o esvaziamento total da mama exige duas ou três mamadas no mesmo peito. Quando as mães alternam os dois seios em cada mamada, acabam por produzir excesso de leite. “Com a hiperprodução, o bebê pode ficar irritado e ganhar menos peso, pois não consegue chegar ao ‘leite do fim’. Este leite final tem uma alta carga de gordura, dá a sensação de saciedade e prazer e engorda”, explica a pediatra e neonatologista Ana Júlia Colameo, membro da IBFAN (Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar) e conselheira em amamentação da Organização Mundial da Saúde e Unicef.

11. Dar chupeta e mamadeira ao invés do peito
As chupetas ensinam o bebê a “mascar”. Durante a amamentação, ele pode machucar a mãe ou não conseguir retirar todo o leite que necessita, porque faz “confusão” ao abocanhar o mamilo. A mamadeira também o habitua a outra forma de se alimentar, causando a “confusão de bicos”. “Além disso, o leite artificial demora a ser digerido, diminuindo o número de mamadas e fazendo reduzir a produção de leite. Por isso é muito comum ver mulheres que, depois que introduziram mamadeira, perderam a amamentação porque o leite ‘secou’ ou o bebê não quis mais”, afirma a pediatra e neonatologista Ana Júlia Colameo.

12. Usar cremes e loções nos seios
Para manter o peito sadio, o melhor é fazer uma leve pressão para saída do leite e passar o próprio líquido ao redor da aréola. O uso de pomadas e cremes só deve ser feito com orientação médica. “Se a fissura for muito grande e dolorosa, suspende-se a amamentação na mama mais afetada por um período de 24 a 48 horas e coleta-se manualmente o leite até seu esgotamento, para evitar que o líquido empedre”, orienta Daniela Vieira de Lima, enfermeira obstetra do Hospital e Maternidade São Cristovão (SP).

13. Esquecer de se alimentar
Apesar de a alimentação não ter relações diretas com o aumento ou diminuição na produção de leite, é importante fazer um aporte extra de 500 calorias a mais por dia. Os alimentos mais indicados são peixes de água fria, como a sardinha, e gema de ovo. Evite leite de vaca e refrigerantes à base de cola.

14. Voltar ao cigarro
A nicotina presente no cigarro continua a fazer mal para o bebê mesmo após o parto, pois a substância passa para o leite materno, assim como o álcool e outras drogas. Com isso, pode haver alterações no sistema nervoso central do bebê, com prejuízos para o seu desenvolvimento.

15. Desistir na primeira dificuldade
Dificuldades na amamentação são muito comuns, especialmente nos primeiros dias. Procure ajuda sempre que sentir necessidade. Há diversos centros de apoio à amamentação em hospitais e clínicas médicas, nos quais profissionais de saúde informam e orientam as novas mães sobre o aleitamento. Muitas vezes, a dificuldade é causada apenas por um posicionamento incorreto ou pelo fato de o bebê estar sonolento, fatores que podem ser contornados facilmente, sem precisar desistir do processo.

 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Hospitais não poderão cobrar de quem acompanha parto

São Paulo - Lei publicada na segunda-feira no Diário Oficial do Estado de São Paulo proíbe as maternidades particulares de cobrar taxas para permitir que o pai ou outro acompanhante escolhido pela gestante assistam ao parto no centro obstétrico.

De acordo com o texto, o veto se refere aos valores cobrados a título de higienização, esterilização e demais procedimentos necessários para que a pessoa possa adentrar o centro obstétrico, independentemente da nomenclatura dada à cobrança?.

A norma, no entanto, ainda precisa ser regulamentada pela Secretaria de Estado da Saúde, que deve determinar como será feita a fiscalização e qual será a punição para os hospitais que descumprirem a regra.

O direito a acompanhante durante o parto já era garantido por lei federal e estadual. Os textos, no entanto, não faziam menção à cobrança de taxas. Em 2008, uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que - no caso dos beneficiários de planos de saúde - as operadoras deveriam cobrir as despesas do acompanhante, ficando proibida qualquer cobrança aos usuários.

Nem todas as maternidades, porém, cumprem a determinação. A leis que existiam até agora davam margem a muitas interpretações. Muitos hospitais cobram taxas exorbitantes que, no fundo, têm o objetivo de coibir o direito da mulher de ter um acompanhante, afirma Deborah Delage, da Rede Parto do Princípio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Depressão pós parto


O pós parto é considerado um período de risco psicológico na vida de uma mulher. É um período de instabilidade emocional, normal, que afeta a grande maioria das puérperas,  com sintomas que diferenciam em número e intensidade.
Essa instabilidade emocional e possível estado depressivo (Baby Blues), tem início alguns dias após o parto, e duração de aproximadamente 10 a  15 dias.  O apoio e participação da família são fundamentais nessa hora, para que esse estado depressivo,normal para o período, não se transforme em algo mais sério. Caso isso ocorra, a ajuda de um profissional se faz necessária e urgente.

Os sintomas característicos são:

 BABY BLUES

Primeiros dias após o parto. Atinge de 50 a 80% das mulheres
·         Lapsos curtos de memória
·         Fadiga
·         Ansiedade
·         Inquietação
·         Impaciência
·         Irritabilidade
·         Tristeza e choro sem nenhum motivo aparente

Resolve-se espontaneamente após alguns dias


DEPRESSÃO PÓS-PARTO

Afeta 1 em 10 mulheres. Constatando-se a presença da maioria desses sintomas, é importante que se procure um profissional, ou que seja comunicado ao obstetra para que esse providencie o encaminhamento.

·         Choro incontrolável
·         Perda de memória
·         Falta de interesse no bebê
·         Irritação
·         Insônia
·         Sentimento de culpa
·         Medo de machucar o bebê ou se machucar
·         Fadiga
·         Tristeza constante
·         Alterações de humor exageradas
·         Confusão
·         Falta de concentração
·         Distúrbios de sono ou apetite

PSICOSE PÓS-PARTO

Afeta 1 em 1000 mulheres . Os sintomas aparecem nos 3 primeiros meses e são mais intensos e duradouros, com episódios psicóticos. Necessita acompanhamento psicológico e internação hospitalar.
·         Alucinações ou delírios
·         Pensamentos de machucar o bebê
·         Insônia severa
·         Pensamentos de autodestruição
·         Agitação
·         Comportamentos estranhos
·         Medo
·         Pensamentos intrusivos
·         Distúrbios de sono ou apetite


SÍNDROME DEPRESSIVA CRÔNICA

Episódio depressivo não psicótico. O tratamento deve ser psicológico e medicamentoso, pois pode perdurar por até 1 ano.

  • Humor disfórico
  • Distúrbio do sono
  • Alteração do apetite
  • Fadiga
  • Culpa excessiva
  • Pensamentos suicidas.


Para amenizar alguns sintomas e evitar que o Blues pós-parto se agrave para uma depressão, é interessante que alguns cuidados sejam tomados:

- ao retornar a nova vida, dar um tempo para se ajustar à nova situação.
- Ter equilíbrio de pensamentos.
- Conversar sobre seus sentimentos com o parceiro. Assim, vai fazer bem, e o parceiro saberá como ajudar. O diálogo é fundamental.
- Dar um tempo para conhecer o bebê. Lembrar-se de que ambos (mãe e bebê) estão em fase de adaptação a nova vida.
- Cuidar do visual. Arrumar-se, mesmo que seja para ficar em casa.
- Ter um tempo para si mesma. Fazer as unhas, tomar um banho tranqüilo, relaxar. Não hesitar em pedir ajuda a alguém para que isso se torne possível.
- Não exigir demais de si mesma. Ninguém é perfeito.
- Pedir ajuda do companheiro para os afazeres domésticos e cuidados com o bebê.

domingo, 27 de março de 2011

Parto normal aumenta sensibilidade da mãe ao choro do bebê, diz estudo

Pesquisa foi feita medindo ativação de áreas 'maternais' do cérebro.
Trabalho tem implicações para entender e até prever depressão pós-parto.
Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo

Parto normal parece favorecer 

elo natural entre mãe e bebê

Uma pesquisa publicada na revista científica "The Journal of Child Psychology" sugere que pode haver um elo mais poderoso entre mãe que tiveram filhos por parto normal e seus bebês do que aquele que existe entre mães e seus filhos nascidos por cesariana. Segundo os pesquisadores, a primeira categoria de mães é mais sensível ao choro de seu próprio filho, a julgar pelo padrão de ativação cerebral materno, medido com a ajuda de ressonância magnética de duas a quatro semanas depois do parto.

Para ser mais exato, a resposta aumentada das mães de parto normal aparece em regiões do cérebro ligadas à regulação de emoções, motivação e comportamentos habituais. A conclusão faz algum sentido diante do aparente elo que existe entre o parto por cesariana e um risco aumentado de depressão pós-parto, verificado em mulheres, e também do cuidado diminuído com a cria presente em animais cujos filhotes não nascem por via vaginal.

Os conhecimentos atuais sobre o parto normal também indicam que ele ajuda a desenvolver os circuitos cerebrais ligados ao apego pelos recém-nascidos. Exemplo disso é a liberação periódica de oxitocina, o famoso "hormônio da confiança" (ou "hormônio do apego") durante o nascimento natural.
Menos ativas
"Queríamos saber quais áreas do cérebro ficariam menos ativas em mães que têm seus filhos por cesariana", diz James Swain, pesquisador do Centro de Estudos da Infância da Universidade Yale (EUA). "Nossos resultados apóiam a teoria de que variações nas condições de nascimento que alteram as experiências neurohormonais do parto podem diminuir a sensibilidade do cérebro materno humano no começo da fase pós-parto."

Outro detalhe importante: as mesmas áreas ligadas ao esforço do nascimento também influenciam o estado emocional da mãe. "Conforme mais e mais mães optam por ter filhos mais velhas, tendo, portanto, mais chances de passar por uma cesariana, esses resultados vão se tornando importantes. Podem, por exemplo, ajudar a identificar precocemente o risco de depressão pós-parto e atacar o problema", afirma Swain.
 

quarta-feira, 23 de março de 2011

Próximo encontro - Grupo Vínculo

Meninas...Faço parte desse grupo de gestantes também, e convido a todas a participar. É só confirmar a presença.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Ser doula é....

          Precisei montar um vídeo para apresentar em um dos grupos de gestantes que dou orientação. Achei que uma imagem valia mais do que mil palavras...e saiu esse videozinho, com imagens pegas da internet mescladas com imagens de doulandas minhas. Se alguém tiver algo contra alguma foto, peço o enorme favor que entre em contato comigo tá? Meu objetivo não é expor ninguém, mas sim valorizar o trabalho das doulas e também dessas mulheres maravilhosas e empoderadas durante esse momento tão sublime. A essas mulheres, os meus sinceros parabéns!!!!