terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A história do Presunto de Ação de Graças

          Madrugada de domingo, 3 hs, meu celular toca anunciando a chegada de mais um bebê. Pego a minha "mala do batman", e lá vou eu acompanhar a mais um sublime momento.
          Trabalho de parto tranquilo, em casa noite adentro, manhã, e fomos para o hospital, onde após 4 hs nasce Valentina, saudável, rosada, linda...3,115Kg, 49,5cml. Mas esse parto teve um gostinho diferente, prá mim, pra família, prá mãe, pro obstetra, e eu acredito que vai ficar marcado também na vida desse hospital. 
          Por que?
          Imaginem só, Em pleno século XXI, onde  infelizmente as cesáreas e as intervenções obstétricas dominam o meio, Valentina chegou ao mundo naturalmente, sem intervenções, com o respeito e dignidade que toda mulher e todo bebê deveriam ter.
          Mas de tudo isso, algo ficou marcado em mim, que acredito que vou carregar pro resto de minha vida e que mudou totalmente o meu conceito com relação ao obstetra que acompanhou o nascimento de Valentina.
          Após o nascimento, enquanto avaliávamos esse momento maravilhoso, entramos na questão da episiotomia de rotina, que se não fosse a conspiração do cosmos a nosso favor e a obstetra do pré natal  estar viajando e não assistr a esse parto, com certeza Bruna  teria sido submetida a uma, pois ao final da gestação a obstetra afirmou realizar rotineiramente por conta de uma gama de consequências provindas da não realização da episio e que  são totalmente contrárias às evidências científicas.
          Foi quando, após uma sequência de acontecimentos positivos advindos do obstetra, o que ja estava me deixando feliz e satisfeita, ele disse que não faz procedimentos por rotina, ou por fazer, mas avalia bem cada caso antes de fazer, e a partir disso, nos contou uma história que ilustra bem isso.

A História do Presunto de Ação de Graças

          Em uma casa, no dia de Ação de Graças, a mãe sempre fazia um presunto assado. Ela sempre cortava a ponta do presunto. A filha perguntou um dia: "Mamãe, porque você sempre corta a ponta do presunto?" A Mãe, desconcertada com a pergunta, pensa um pouco antes de responder: "Sua avó sempre cortava a ponta do presunto. Como eu cresci vendo ela fazer isso, eu faço também. Mas eu não sei o motivo."
          A curiosa e astuta menina, foi então perguntar à sua avó, porque cortava a ponta do presunto antes de assá-lo. Para a surpresa e decepção da menina, a avó deu a mesma resposta de sua mãe. A mãe de sua avó sempre cortava a ponta do presunto, por isso ela também cortava. Agora, a menina precisava ir mais afundo nisso e ligou para a sua bisavó. "Bisa, porque você cortava a ponta do presunto antes de assá-lo? Era porque sua mãe fazia isso também?" A bisavó, sorriu do outro lado da linha e respondeu: " Não minha bisnetinha. Eu cortava o presunto pois a assadeira que eu tinha era pequena demais e o presunto não cabia lá."

Bom acho que consegui transmitir o meu recado...
Parabéns Bruna, Parabéns Everton e Valentina, seja Bem Vinda!!!!
Tenha a certeza, de que você chegou fazendo a diferença!!!!!


Um comentário:

  1. Oi, Denise,
    Compartilhamos o link desse post no Portal da Escola Virtual para Pais (www.escolavirtualparapais.com.br), ok?
    abs,
    Marcia Taborda

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